Halloween parte I
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Halloween


A FESTAS DAS BRUXAS

       As festas de Halloween estarão sendo realizada em várias escolas de inglês e porque não dizer em muitas escolas seculares. Mas, será que podemos participar dessa festa? Qual a sua origem? Um cristão deve participar desta festa? O que é comemorado neste dia? Bem, a partir de agora você vai conhecer o que é Halloween.

BRUXARIA NÃO É FANTASIA?

       O que temos que entender é que bruxaria não é fantasia. A bruxaria é real a ponto de ter uma parte do comércio voltado para ela. Os bruxos (as) e druidas possuem até mesmo uma opinião de que bruxaria é uma religião. O livro Wicca-Crenças e Práticas, Grary Cantrell, Madras Editora, traz a seguinte definição: "Nossa religião (bruxaria-Wicca), é legalmente reconhecida e está sob proteção da Primeira Emenda da Constituição dos Estados Unidos e, nosso isolamento do resto da comunidade religiosa deve e precisa terminar." Outro depoimento desse sacerdote (bruxo), que está na pág. 17 (do mesmo livro) relata que "o nosso oficio está crescendo e se diversificando em alta velocidade fenomenal". A nossa opinião é a mesma que a deles em relação a religiosidade que envolve a bruxaria. O envolvimento com esta religião, mesmo que seja por pouco tempo, pode acarretar problemas de grandes proporções como, envolvendo seu filho tão intensamente a ponto de despertar o interesse de ser um pagão e após isso vir a rejeitar Jesus Cristo como seu único salvador, não aceitar mais a Deus como soberano sobre sua vida, rejeitar o batismo e querer ser adorador de vários deuses.
       Isto já se tornou tema de reportagens de revistas, meninos (as) têm se despertado para a ioga, religiões orientais, por meio de um livro ou até mesmo depois de participar de algumas festinhas voltadas para o assunto. Isso é o suficiente para acender a curiosidade dos pequenos. A revista Bons Fluidos trouxe uma reportagem de crianças que se envolveram com outras religiões. Veja esta parte da matéria: "No quarto de brinquedos de Pedro de Queiroz Ávila, 6 anos, bolas, carrinhos, dinossauros e cobras de borracha convivem com um pequeno altar ecumênico. Arrumadas em um canto do cômodo, imagens de divindades indianas, de Buda e de Nossa Senhora despertam a atenção de quem entra ali pela primeira vez e é o objeto de maior interesse do menino durante uma conversa. "Gosto de todos os deuses, mas meu preferido é Brahma, ele tem quatro cabeças e é o mais poderoso do Universo", conta com desenvoltura. "Também acho legais Shiva e Vishnu, que, junto com Brahma, comandam tudo", continua. De modo simples e autêntico, Pedro demonstra que entende um pouco de uma cultura muito distante da sua. Seus três deuses favoritos formam a trindade sagrada que, para o hinduísmo, controla o mundo".
       O interesse de Pedro, aluno da Escola Viva, de São Paulo, surgiu na escola. "Uma dia, a gente escutou algumas histórias de deuses. Depois, sentamos e ficamos repetindo om, om, om, que é um mantra", explica. A fotógrafa Mari Queiroz, mãe de Pedro, conta que ele se interessou também por mitologia grega. "Para satisfazer a curiosidade dele, passei a pesquisar na internet e a conversar com amigos", lembra. Eles foram juntos assistir à peça infantil As Jóias de Krishna.
       "Gostei. Lá, aprendi por que Ganesha, deus da sabedoria, tem cara de elefante. Acho legal que nenhum deus seja só bonzinho. Eles lutam e fazem as pazes", diz Pedro". Outro relato que esta matéria traz é de um garoto que se envolveu com bruxaria: "Sentado no alto de uma árvore, Antônio Canto Porto de Moraes, 9 anos, tenta recitar um dos feitiços que aprendeu em seu ultramanuseado exemplar de O Livro Secreto dos Bruxos, de Janice Eaton Kilby, Deborah Morgenthal e Terry Taylor, (Ed. Melhoramentos), leitura de cabeceira diária e obrigatória.
       "Realizar uma magia: esse é meu maior sonho. Se um dia eu conseguir, serei a criatura mais feliz do planeta", confessa o menino". Fã de Harry Potter - o garoto mago da série homônima criada pela inglesa J. K. Rowling -, Antônio diz que troca qualquer jogo de futebol por uma sessão de bruxaria entre amigos. "Bruxaria do bem, tá? Não gosto de violência nem de coisas negativas", faz questão de esclarecer. No último Natal, pediu de presente uma tenda roxa com estrelas bordadas porque queria um lugar especial para fazer rituais. "Não ganhei, mas tenho fantasia de mago, coleção de duendes e gnomos e minha mãe já disse que, quando eu crescer, vou estudar em uma escola de bruxos", conta. Manuela, a mãe, concorda. "Se encontrarmos um lugar bacana, por que não? Respeito a sensibilidade dele, que sempre teve inclinação para esses assuntos. Estimulo sua vontade de aprender e procuro fornecer leituras adequadas à sua idade", afirma Manuela, que é católica."

 


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